Talking to the moon

Têm vários dias que não escrevo, não sinto vontade de escrever. Dias em que começo frases intermináveis, sem sentido, frases acompanhadas sempre daqueles três pontinhos que perturbam não só a mim, eu sei, mas a ti também. Mas essas coisas todas ão de ser somente uma fase. Somente uma fase como todas as outras que eu já passei, fases superáveis. Penso muito em olhar pra trás, às vezes até em voltar, mas voltas são perca de tempo, eu sei, sabemos bem. Queria um dia poder me referir a ti, a essa situação toda sem nenhuma magoa e eu juro que tenho me esforçado. Só não sei quanto tempo vai demorar pra esse dia chegar.Lembranças.
Nós não vamos saber como essa história termina, porque tu teve medo de começar ela. Lembre-se, o medo foi todo teu. Mas tudo bem, talvez um dia tu aprenda a não ter medo de tentar.
E eu? Eu... Sinto muito, por não sentir mais nada. Pedi baixinho ‘-Deus, me faz ficar assim por mais alguns dias, ou até mesmo pra sempre. ’ Pedia com fé, mas sabia que, talvez ele nunca me escutasse.

É sempre assim, essa autoconfiança duvidosa, eu quase não submissa a todo e qualquer movimento teu, quase num abandono total do sentimento (não)correspondido, quando tu vem, feito tempestade desavisada, trás medo, frio, raios e trovões, e depois parte deixando tudo bagunçado (inclusive a mim), eu com calma, ajeito a casa, renovo os ares... Tu retorna, e eu fico policiando o meu sorriso de canto preso, esperançoso, porque esperança já é uma palavra tão clichê na minha vida, no meu dicionário, e no final eu sei que tu vai tornar a ir e depois voltar, repetidas vezes. Eu só queria ser feliz, sabe? Não to pedindo demais, não to pedindo horrores, aliás, nem é um pedido, é só um desejo. Acalmo meu coração sempre que penso que se um dia as pessoas sofrem é porque elas têm que aprender. E como quem não desiste de finais felizes eu me prendo a isso, parece “menos ruim”, pensando por esse lado. E eu vou acreditar, porque as coisas só são quando a gente acredita nelas! Um dia tudo se acalma, se ajeita... Ou seja, de volta ao meu clichê, esperança. Meu plano era te fazer Feliz,

Ah, se não fosse o “QUASE”.

(suspiros)