Então minha mente começa a ser desvendada e eu me sinto insegura.
Vulnerável a quem descobre minha armadura aparentemente impecável.
Odeio me sentir assim. Como matar o meu eu?
Porque você suga minha alma e usa minhas veias como corda. Aprisiona-me.
É uma força involuntária, sem descrição, como palavras inacabadas.
Dúvidas incertas daquelas que se prendem a razão.
É medo de ser descrita, receio de ter manual. Não quero ser descoberta.
Deixe-me em paz, fragmentada!
No canto da sala, jogada no sofá. Com as luzes apagadas.
Poupe-me de suas conclusões, afinal.
Aos poucos eu me junto, logo eu sigo teus passos.
Como o vidro colado, depois de partido em pedaços
Por fim, estamos nos encontrando em todos os meios.
Carol Prestes
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