Menina Marina

' Senhor eu nunca mais serei a mesma , pois o teu amor me libertou . ande comigo Deus até mesmo em palavras . '

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Então minha mente começa a ser desvendada e eu me sinto insegura.

Vulnerável a quem descobre minha armadura aparentemente impecável.

Odeio me sentir assim. Como matar o meu eu?

Porque você suga minha alma e usa minhas veias como corda. Aprisiona-me.

É uma força involuntária, sem descrição, como palavras inacabadas.

Dúvidas incertas daquelas que se prendem a razão.

É medo de ser descrita, receio de ter manual. Não quero ser descoberta.

Deixe-me em paz, fragmentada!

No canto da sala, jogada no sofá. Com as luzes apagadas.

Poupe-me de suas conclusões, afinal.

Aos poucos eu me junto, logo eu sigo teus passos.

Como o vidro colado, depois de partido em pedaços

Por fim, estamos nos encontrando em todos os meios.


Carol Prestes

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